#PlenaeAprova: Mudança de hábitos

1 de Setembro de 2021

Sabemos da importância dos hábitos em nossa vida, afinal, são eles que constroem a nossa identidade. Podemos dizer ainda que somos, literalmente, nosso “ser que se repete”. Na busca de trazer mais qualidade pros nossos dias, é comum tentarmos adotar hábitos mais saudáveis e nos livrar daqueles que são prejudiciais. Mas se você já tentou mudá-los, talvez tenha percebido que esta não é uma tarefa fácil.


Quem nunca se viu motivado durante as primeiras semanas, para logo observar o novo hábito escorrer entre os dedos até desaparecer de vez da sua rotina? Segundo James Clear, autor do best-seller “Hábitos Atômicos”, “se está tendo problemas para mudar seus hábitos, o problema não é você, é seu sistema”. 


Nesse sentido, seu livro promete nos ensinar uma metodologia fácil e comprovada para termos sucesso nessa empreitada. O Desafio Plenae (a)prova deste mês de setembro, representando o pilar propósito, irá vivenciar seu método e contar tudo pra vocês. Quer participar com a gente? Atenção aos próximos passos.


Objetivo: Adotar um hábito saudável e eliminar um ruim.

Método: Seguir o passo a passo do livro “Hábitos Atômicos”, do James Clear. Porque fazer: Nossos hábitos constroem nossa identidade, para o bem ou para o mal.  

Etapas: 

  1. Faça uma avaliação de seus hábitos fazendo uma lista e classificando como bom, ruim e neutro.

  1. Defina que tipo de pessoa você quer ser.

  1. Adote um hábito saudável tornando ele:  Claro: eu irei fazer às XX horas em XX local.

     Atraente: depois de fazer esse hábito novo, eu vou conseguir XX coisa.

    Fácil: o novo hábito deve ser feito em dois minutos ou menos. 

    Satisfatório: crie uma recompensa imediata sempre que for bem sucedido.

  1. Elimine um hábito ruim tornando ele:

Invisível: remova todos os estímulos de seu mau hábito do ambiente.

Desinteressante: ressalte os benefícios de evitá-lo.

Difícil: aumente o número de passos entre você e seu mau hábito.

Insatisfatório: crie uma “punição” por ceder ao mau hábito. 



O resultado do desafio você confere aqui, ao final do mês, no nosso diário de bordo. A evolução dele é registrada todo domingo nos nossos stories. Compartilhe suas experiências no Instagram usando o #PlenaeAprova e fique ligado! 


Me considero uma entusiasta da saúde e do bem-estar, e frequentemente me proponho mudanças em busca da minha melhor versão. Mas, ao mesmo tempo que adoro ler e me aprofundar no assunto, já me frustrei inúmeras vezes por não conseguir adotar hábitos simples como beber mais água ou meditar todos os dias. Começava cheia de entusiasmo, baixava aplicativos diversos e aos poucos falhava um dia, logo dois, até que, quando menos esperava, lá estava eu tomando pouca água novamente. 


Ler o livro ‘Hábitos Atômicos’ foi uma enorme injeção de ânimo para tentar mais uma vez.  Me senti tão inspirada que quis adotar vários novos hábitos ao mesmo tempo, para as mais diversas áreas da minha vida. A partir da regra de tornar o hábito claro, coloquei horário para tudo e minha rotina estava tão diferente do que era que, obviamente, não funcionou. 


Então entendi que, se queria ser bem sucedida, precisava dominar um hábito novo de cada vez, talvez dois, no máximo três. Também era necessário ajustar o horário para que fluísse dentro da rotina. Assim, não adiantava propor escrever em um diário antes de fazer janta, já que nunca dava certo. Então, encontrei o melhor momento: antes de dormir, deixando o diário na cabeceira.


Mas, de todas as estratégias propostas pelo livro , a que mais funcionou no meu caso foi a de torná-lo fácil. Reduzir um hábito para dois minutos de duração, concentrando esforços em dominar o hábito de comparecer, para só então melhorar o hábito em si, foi uma das sacadas mais brilhantes que o livro me proporcionou. 


Quando me via com pressa ou mesmo com preguiça, saber que não precisava fazer muito, 2 minutinhos já eram o suficiente, me dava o estímulo que precisava. Ao mesmo tempo, para aumentar minha ingestão de água já havia usado aqueles aplicativos de lembrete que não haviam funcionado, o que deu certo mesmo foi preparar o ambiente e sempre ter água disponível ali, no alcance das mãos, fácil. Percebi que só o fato de ter que levantar da mesa do escritório e ir até a cozinha já era resistência suficiente para não fazer.


Quando se fala de hábitos, logo aparecem aqueles rastreadores clássicos que vem em todo tipo de plannner. Para mim nunca deram certo, pois eu esquecia de anotar. Então escolhi rastrear meu progresso usando um exemplo comentado no livro e adquiri dois potes de vidro bem bonitos que coloquei na sala, bem à vista. Enchi de bolinhas de gude um dos potes e nomeei ‘eu antigo’ e o vazio ‘novo eu’. 


Cada vez que eu era bem sucedida em realizar o novo hábito, eu passava uma bolinha do pote antigo para o novo. Toda vez que eu falhava em evitar um hábito ruim, retornava uma bolinha para o ‘eu antigo’. Uma vez que todas as bolinhas estavam no ‘novo eu’, celebrava me dando um capricho antes de começar tudo de novo. 


Às vezes, um sorvete de uma marca que adoro, às vezes colocava 100 reais em uma poupança intitulada ‘praia’, às vezes um dia de folga com direito a massagem relaxante. Por ser bem visual, funcionou melhor que os rastreadores de papel, e ver o potinho se completando gerava uma certa euforia e motivação para me manter firme. 


Após um mês colocando as propostas de James Clear em prática, estou com aquela sensação de ‘agora vai’!  Senti que foi mais fácil criar novos hábitos do que eliminar os antigos, mas não perdi as esperanças. Como ele mesmo coloca: ‘esse é um processo contínuo, não há linha de chegada, não há solução permanente’. Seguirei ajustando as estratégias sugeridas na busca de seguir melhorando 1% ao dia, um passo de cada vez, sem nunca parar.”   

Todos sabemos o poder que um hábito tem em nossas vidas, para bem e para mal. Também sabemos que mudar um hábito antigo ou adotar um novo requer tempo, dedicação e uma boa dose de persistência. Segundo James Clear, muitas vezes falhamos nesta empreitada, pois nosso foco está na meta e não no sistema adotado para chegar lá e é justamente “seu compromisso com o processo que determinará seu progresso”. 


Ao longo deste mês, colocamos suas propostas à prova para verificar se, de fato, essa mudança de foco e a criação de um sistema claro, atraente, fácil e satisfatório traria resultados palpáveis na hora de adotar um hábito saudável e, a partir de sua inversão, eliminar um ruim. 


Nossa experiência foi extremamente positiva e pudemos observar que, realmente, o livro não se tornou um best-seller à toa. Repleto de estratégias fáceis de entender e pôr em prática, Hábitos Atômicos é um ótimo guia para quem quer adotar novos hábitos e se livrar daqueles que atrapalham a busca de uma vida com mais qualidade.

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Coloque em prática

Hora de exercitar sua concentração e memorização

Aproveite esse tempo recluso para fortalecer e manter sua mente ativa. Separamos 5 exercícios e dicas de como fazer isso

7 de Junho de 2020


Listas de supermercado, lembretes ativados na agenda do celular, post-its colados no monitor do computador e bilhetes presos na geladeira. Mas o que é que eu vinha falando mesmo? Me deu branco! Quem nunca passou por uma situação assim?

A memória, ou a falta dela, é um problema que já acomete 40% da população brasileira acima dos 50 anos, segundo esse estudo. E ela pode se dar por vários motivos: processos degenerativos naturais do cérebro, doenças hereditárias, alimentação, excesso de exposição à informações e, porque não, falta de treino.


O mesmo se dá para o processo de concentração, que pode ser afetado e apresentar um mau desempenho pelos mesmos motivos citados acima. A concentração é ainda mais prejudicial, pois é demandada em situações como nosso trabalho, enquanto cozinhamos nossa janta e até quando estamos dirigindo. Mas calma, nem tudo está perdido!


O cérebro, assim como qualquer outro órgão nosso, é composto de músculos e tecidos, que precisam ser fortalecidos por meio de exercícios específicos para cada um. Isso não quer dizer que você consiga fazer um abdominal com a sua cabeça, certo? Mas existem outros caminhos possíveis para serem seguidos. Antes de começarmos as dicas e exercícios, vamos entender um pouco como se dão esses dois processos dentro da nossa mente?


A memória tem um papel importantíssimo na história da evolução humana. Ela é um dos motivos que nos trouxe até o topo da cadeia alimentar pois, graças a esse “poder” de lembrar dos nossos erros, por exemplo, ficamos menos suscetíveis a acidentes e mortes.

É ela também que, aliada a concentração, nos permite aperfeiçoarmos cada vez mais nossas técnicas, seja há milhares de anos atrás em uma nova ferramenta ou domando fogo, ou hoje em dia em um processo do nosso dia a dia e até aprendendo uma nova língua. Há também as memórias de curto e longo prazo. A área responsável pelo desempenho de ambas é, obviamente, o nosso cérebro.

Mas como já sabemos, ele é também nosso órgão mais complexo e completo, portanto, a atuação da memória e da concentração não se dão no mesmo campo cerebral. Até porque, há diferentes tipos de memória, por exemplo: a declarativa, que te torna capaz de evocar palavras e ações, e a de procedimentos (ou não-declarativa), que é também conhecida como a memória dos hábitos, dos pequenos atos do dia a dia ou a que se usa para estudar, por exemplo.

O fato é que a memória e a concentração são mecanismos complexos do nosso cérebro e amplamente estudadas, mas ainda com muitas questões em aberto. Sabe-se que cada parte do cérebro armazena um tipo de memória, e que tudo que você aprende se transforma em uma reação química, como você pode ver nesse vídeo.

O esquecimento é parte importante da memorização, apesar de soar estranho. Isso porque nosso cérebro evita desperdiçar energia com qualquer informação que não lhe pareça importante. Logo, ele só realiza todo o processo de armazenagem de fatos quando entende que aquilo é importante. E é aí que entra a concentração. Um dos sinais que irá categorizar aquela nova informação como importante é o fato de você estar plenamente concentrado naquilo.

O processo de concentração, que também se dá no cérebro, mas em outras regiões, é um dos mais afetados pelo estilo de vida que temos hoje. Ele demanda foco total e o direcionamento de muitas de suas sinapses a uma só atividade. Mas e quando paramos para dar aquela checada nas redes sociais? Sim, todo esse complexo caminho é abalado.

Motivos como desuso daquela informação, interesse genuíno e pessoal pelo objeto de estudo, entre outros, podem interferir nessa memorização. Outros dois grandes inimigos da memorização e da concentração são o estresse e a ansiedade. Ambas as situações liberam no sangue a proteína Quinase C ou PKC, que prejudica o funcionamento da memória a curto prazo, essencial para que a mera informação se torne conhecimento na memória a longo prazo.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre os mecanismos da nossa memória e da nossa concentração, vamos às dicas de como exercitá-las!

Jogos Lúdicos

Quebra-cabeça é a sensação do momento agora na quarentena. O jogo, oferecido em versões de até cinco mil peças (!) para os jogadores mais avançados, pode ser uma boa opção para concentração que encontrar as peças corretas exige.

Ela também exige que o jogar memorize a imagem final que o jogo deve ter. É o pacote completo. Além dessa, há também as opções mais clássicas e altamente difundidas acerca do tema: caça-palavras, sudoku, jogo dos erros, jogo da memória, todos eles são populares porque são, de fato, eficazes. E podem ser feitos em qualquer lugar!

Memorize e conte para alguém

Que tal ler um livro e tentar contar exatamente o que acontece nele, de forma cronológica, para outra pessoa? Você pode fazer isso também com um filme ou uma série. Assista-os e tente narrá-los exatamente para alguém que já tenha visto também. Assim a pessoa saberá se você está certo ou não.

Você pode memorizar citações e passagens que ama, isso ainda fará de você um verdadeiro cult de carteirinha! E o melhor: além de divertido, ler ou assistir algo são atividades que, por si só, já exercitam sua concentração.

Use a cabeça

Se a memória e a concentração são processos internos e cerebrais, logo, as atividades ideais para exercitá-las também são dentro da nossa própria cabeça. Portanto, você pode estar fazendo o tempo todo, até mesmo sem perceber. Por exemplo: que tal fazer uma lista de mercado mas, ao chegar lá, tentar não usá-la?

Você pode ir fazendo pequenos cálculos mentais também, ao longo de suas compras, e no final comparar com o valor que será cobrado. Você vai se surpreender ao perceber que está chegando cada vez mais perto, ou até acertando por completo o valor. Ainda

Localização

Que tal tentar abdicar um pouco de aplicativos de mapas? Eles acabam treinando nosso cérebro de maneira negativa, fazendo-o entender que não é preciso decorar seus caminhos, pois algum dispositivo sempre irá fazer isso por você. Esse senso de localização pode ser muito útil em tarefas diárias.

Uma dica que pode soar engraçada, mas efetiva: olhe para o box do seu banheiro e memorize o local onde os seus produtos ficam. Agora tome banho de olhos fechados ou de luz apagada e tente encontrá-los somente pela sua memorização e concentração. É divertido e eficaz para aumentar ainda mais esse senso de localização.

Estudar

Não tem segredo: estudar, especialmente antes de dormir, quando nosso cérebro absorve mais coisas, segundo esse estudo , é sempre muito bom para manter nossa mente ativa, trabalhando e absorvendo o novo.

Fazer um curso de línguas, por exemplo, te expõe a todo um universo linguístico novo que pode te abrir portas tanto mentais, quanto no mundo real. Cursos rápidos de temas variados podem ser bastante eficazes também. Que tal estudar por uma semana o cinema nacional? Ou fazer um curso rápido de alguma prática manual? Não há limites para o conhecimento!

Há ainda dicas mais abrangentes, como incluir alimentos ricos em ômega 3, vitamina E e magnésio nas suas opções (presentes em alimentos como peixe, nozes, banana, suco de laranja), e praticar o mindfulness no seu dia a dia. Tudo isso irá fortalecer tanto corpo quanto mente, não só para memorização e concentração, como uma série de outras coisas.

Gostou? Conta pra gente lá no instagram do @portalplenae se colocar alguma dessas dicas em prática!

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